Frases e Temperos

domingo, 1 de junho de 2014

Itália e seu universo gastronômico

A gastronomia italiana não se resume a pizzas e macarrões

Prato de espaguete pronto para o cliente se servir. Foto: Linalva Moraes

LINALVA MORAES

O universo gastronômico italiano está mais que enraizado no Brasil, encontra-se com muita facilidade lugares que sirvam os pratos vindos da Itália, tanto em restaurantes mais refinados como em lugares mais populares e em Brasília não é diferente, as pessoas já estão acostumadas a saborearem uma bela macarronada ou uma pizza suculenta, mas a comida italiana não se limita a esses pratos.

Temperos e ingredientes como o manjericão, o açafrão, o tomilho, o alecrim, tomate, berinjela, carnes e peixes, são muito usados resultando em pratos apreciados pelas famílias italianas dentro de suas casas. A mistura de cultura e gastronomia na Itália é muito forte, o dia mais importante para eles é o domingo que começa com a ida a igreja e o restante do dia passasse comendo. Nas regiões mais frias e montanhosas os pratos estão mais ligados com a cultura de criação de gado, javali, coelho. As cidades que ficam perto do Mar Mediterrâneo, utilizam mais peixes e ingredientes mais leves.

No Brasil os pratos mais conhecidos são as massas como os macarrões, pizzas e lasanha, mas existem outros que também são consumidos, mas em menor proporção como a bruschetta, molho pesto, e um doce chamado palha italiana que é feito com brigadeiro e biscoitos.

Muitas vezes nem se sabe que muitos dos pratos inseridos em nossas cozinhas tem origem na gastronomia italiana. No DF existem vários lugares que trabalham com pratos italianos e são bem fáceis de encontrar. O Spoleto é um bom exemplo e está instalado em praticamente todos os shoppings de Brasília e cidades satélites.

Fachada da loja em Shopping Center de Taguatinga Foto: Linalva Moraes

E para quem prefere o aconchego do lar, nada impede de fazer pedidos por telefone ou mesmo fazer a própria receita e saboreá-la com a família como manda a tradição italiana.

Sucesso não só no Japão,a culinária japonesa caiu no paladar dos brasileiros

Restaurantes especializados em culinária japonesa são encontrados em todas as grandes cidades brasileiras

Foto: Linalva Moraes

DANIELE OLIVEIRA

A Culinária tradicional japonesa é basicamente caracterizada pelo arroz branco (gohan), e poucas refeições seriam completas sem ele. Qualquer outro prato servido durante uma refeição – peixe, carne, legumes ou conservas – é considerado como um acompanhamento, conhecido como okazu.

A cozinha japonesa já foi muito influenciada pela China, no século XIII e IX, foram introduzidos os hashis (palitos de madeira) e o shoyu (molho de soja). O macarrão, originado na China, também é uma parte essencial da culinária japonesa. As refeições japonesas são sempre muito bem arrumadas e coloridas, pois os japoneses mais do que ninguém, sabem que também se come com os olhos. Uma refeição tradicional conta sempre com muitos pratos servidos em porções pequenas, cada um em uma tigela individual. A refeição mais comum é a que tem uma sopa, arroz branco e três acompanhamentos, que podem ser carne, vegetais, cozidos ou bolinhos.

A bebida predileta dos japoneses é o chá verde. Ele é servido durante as refeições. Outras bebidas populares no Japão são o chá preto, o saquê (vinho de arroz), o shochu (aguardente de arroz) e umeshu (licor de ameixa).

Os pratos mais famosos são:

Missoshiro: caldo feito à base de massa de soja (missô), caldo de peixe, cebolinha e tofu.

Yakissoba: macarrão frito à moda oriental com carne, peixe, frango e legumes.

Tempura: fritura feita com legumes fatiados e camarão empanados.

Gyoza: pasteizinhos de massa fina com recheio de carne, porco ou vegetais. Podem ser feitos no vapor ou fritos e costumam vir com um molho picante e bem líquido à parte.

Teriyaki: um tipo de churrasco oriental de peixe, carne, frango, porco ou vegetais com molho de soja levemente adocicado.

Sukiyaki: mistura de macarrão, carne, ovo e vegetais em um caldo de peixe com molho de soja e saquê.

Yakitori: espetinhos grelhados com molho. Os mais comuns são de frango, carne ou cogumelos.

Sashimi: peixe cru fatiado. Pode ser de atum, salmão, linguado ou qualquer fruto do mar que tenha consistência firme o bastante para ser fatiado.

Sushi: é o tradicional bolinho de arroz com recheios ou coberturas. Eles se dividem em:

Uramaki: arroz sobre folha de alga com recheios. É aquele sushi onde o arroz fica por fora, coberto por gergelim ou outro tempero.

Norimaki: alga nori sobre arroz com recheios variados. É aquele sushi de tamanho um pouco maior onde a alga pelos norte americano.

Hossomaki: alga nori sobre arroz com um único tipo de recheio. É aquele sushi pequeno onde a alga fica por fora.

Niguiri: fatias de peixe, frutos do mar ou omelete sobre bolinho de arroz. É o sushi que tem um pedaço de peixe sobre o bolinho, com ou sem uma tira de alga para segurar a composição.

Temaki: são os populares cones feitos de arroz e recheios enrolados com alga nori.

Culinária árabe: entre cores e temperos, um sabor especial

Pratos são elaborados para atrair o cliente já no primeiro olhar

Foto: Linalva Moraes

ANA FERREIRA

A culinária árabe é uma das mais antigas e aromáticas do mundo e está cada vez mais presente no gosto dos apreciadores de uma boa alimentação.

Pode-se afirmar que a culinária árabe possui raízes pra lá de milenares. A região foi o berço da civilização e das primeiras tradições culinárias. Definir a origem da cozinha árabe é uma tarefa complicada, alguns acreditam que foi das civilizações que povoaram o "crescente fértil" (região da mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates) que se propagou para países vizinhos como Egito, Creta e Pérsia.

Originalmente, os árabes da península Arábica baseavam sua alimentação numa dieta de tâmaras, trigo, cevada, arroz e carne, com pouca variedade e uma ênfase em produtos similares ao iogurte, como o labne. À medida que os povos semitas indígenas da península se expandiram pelo Oriente Médio e pelas regiões vizinhas, seus gostos e ingredientes também variaram.

Existe uma forte ênfase nos seguintes itens, na culinária árabe atual: carnes, laticínios, ervas e especiarias, grãos, legumes, frutas e outros vegetais, nozes, folhas verdes, molhos.

As especiarias são muito utilizadas na culinária árabe para dar sabor ou perfume aos alimentos, o que é um ponto forte desta gastronomia. As mais utilizadas são semente de anis, cravo-da-índia, cominho, gengibre, noz-moscada, semente de gergelim, alho, cebola, e pimenta-da-jamaica. Entre as ervas são usados manjericão, coentro, funcho, manjerona, hortelã, salsa, alecrim, açafrão e cardamomo. E como aromatizantes o almíscar, âmbar, água de rosas e água de flor de laranjeira. É comum cada país possuir seu próprio mix de especiarias, encontrado já pronto no comércio.

Na cultura árabe, a comida representa uma importante base para a comunicação, e as refeições são o centro dos encontros familiares e círculos sociais. A variedade de sua culinária é enorme e, embora não exista de fato o que denominamos de "cozinha árabe", por tratar-se de vários países árabes, podemos descobrir a riqueza e a peculiaridade dessas diversas cozinhas que imprimem suas tradições e História na gastronomia da região.

E é o sabor desses temperos, incorporados em sua cultura culinária ao longo dos tempos, que lhes confere a fama de cozinha aromática. Mas não apenas aromática, também de cozinha visual, que desperta o paladar no alegre colorido de seus pratos, além dos deliciosos aromas.

Bebidas

As bebidas quentes são mais consumidas do que as frias; o café ocupa o topo da lista, embora o chá seja servido na maioria dos países árabes.

Dentre os refrescos, podemos destacar o jellab, uma bebida preparada com uva passa e servida com pinhas; o ayran, a base de iogurte (de origem turca).